Conheça a Política de Gestão de Riscos da Universidade Estatual de Campinas e o Sistema Privacidade (Solicita) utilizado como suporte para essa gestão.
A política de gestão de riscos para LGPD, na Unicamp, estrutura uma série de ferramentas, procedimentos e sistema computacional, que devem ser utilizados como referência para a gestão de riscos exigida na LGPD, garantindo a conformidade com a legislação vigente, de forma prática e objetiva.
O conjunto de normas e procedimentos, definidos neste documento, tem como referências principais a norma International Organization for Standardization – ISO 31000 e os assuntos que versam sobre gestão de riscos no PMBOK. Para garantir uma gestão de riscos eficiente, foram feitas adaptações nas orientações descritas na ISO 31000 e no PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMBOK), com objetivo de aproximar o processo de gestão de risco à realidade da cultura organizacional da Unicamp.
O Processo de Gestão de Riscos adotado pela Unicamp, tem como referência os modelos de gestão descritos na ABNT NBR ISO 31000 de 2018 e no Guia PMBOK 6ª Edição. As atividades e ferramentas, descritas nos modelos supracitados, foram adaptadas para garantir melhor aderência às especificidades da Universidade, buscando um nível de gerenciamento de riscos eficiente e com o menor impacto na autonomia gerencial das unidades administrativas, hospitalares, Faculdades, Institutos, Centros e Núcleos.
1.1. Definir Responsáveis
A definição dos responsáveis consiste na identificação do responsável pelo tratamento do risco. Dessa forma, cada atividade, que presenta o tratamento definido para determinado risco, deve ter obrigatoriamente um único Responsável.
1.2. Realizar Coleta de Dados
Concomitante ao processo 1.1. Definir Responsáveis será realizada a coleta de informações para definição da lista de riscos. Para essa atividade devem ser utilizadas ferramentas para ampla discussão e que auxiliem na identificação dos riscos para cada processo, tais como as previstas no Guia PMBOK (6ª Edição):
As ferramentas descritas acima, devem considerar a seguinte lista de categorias de riscos:
2.1. Avaliar Probabilidade e Impacto
A escala de Probabilidade e Impacto são definidas em 4 níveis, descritos a seguir:
Probabilidade
Impacto
1.2. Elaborar Matriz de Probabilidade e Impacto
A Matriz de Probabilidade e Impacto será elaborada com base nas informações coletadas em 2.1. Avaliar Probabilidade e Impacto, considerando a seguinte relação:
Cada risco deve ser classificado entre RB (Risco Baixo), RM (Risco Médio) e RA (Risco Alto), dessa forma as ações serão planejadas com base no nível de criticidade identificado:
O tratamento dos riscos é uma atividade para identificação e definição de estratégias e planejamento de ações para lidar com a exposição aos riscos (Guia PMBOK 6ª edição). As ações definidas devem visar o objetivo principal dos processos dentro do contexto da LGPD, buscando a conformidade com a legislação vigente.
3.1 Planejar as Resposta
As ações planejadas devem ser realistas em relação à disponibilidade de recursos humanos, financeiros e de prazo. O responsável pelo processo deve garantir a qualidade das ações definidas, realizando o acompanhamento e as alterações necessárias, sempre que identificadas.
A descrição de cada ação deve ser norteada por uma das 4 categorias, descritas a seguir:
Prevenir: Alterar o processo, deixando de executar a atividade que representa o risco identificado;
Transferir/Compartilhar: Transferir parcialmente ou integralmente o risco para terceiros;
Mitigar/Melhorar: Reduzir o impacto e/ou a probabilidade de ocorrência do risco para níveis aceitáveis;
Aceitar: Definir se a aceitação do risco será de forma passiva, não sendo necessária nenhuma ação, ou ativa, definindo reservas de contingência financeiras, de prazo ou de recursos humanos.
Matriz de Probabilidade x Impacto – Sistema de Gestão de Riscos para LGPD Unicamp
Plano para Tratamento dos Riscos
O conjunto de informações definidas nos processos 1. Identificação dos Riscos, 2. Análise dos Riscos e 3. Tratamento dos riscos resultam no plano para tratamento dos riscos, com o propósito de especificar “como as opções de tratamento escolhidas serão implementadas, de maneira que os arranjos sejam compreendidos pelos envolvidos e o progresso em relação ao plano possa ser monitorado” (ABNT, 2018).
4.1. Reavaliar Riscos
Revisar os riscos mapeados para atualizar as informações com novos riscos identificados, atualização de riscos já descritos e exclusão de riscos desatualizados.
4.2. Realizar Auditoria
Examinar o desempenho do processo de gestão de riscos e das ações adotadas para tratamento dos riscos identificados.
4.3. Realizar Análise Crítica
Realizar a análise dos riscos e de seus tratamentos. A equipe responsável, nos diferentes níveis de gestão, deve realizar auto avaliação, na busca contínua por melhorias dos processos de trabalho e nos dados cadastrados.
4.4. Medir Desempenho
Comparar o desempenho técnico do andamento das ações definidas frente ao planejamento realizado nas etapas anteriores.
5.1. Realizar Ampla Divulgação
Consiste na criação de documentação para orientação de toda comunidade tais como: Instrução Normativa; Plano de Gestão de Riscos; Política de Gestão de Riscos; Sítio eletrônico informativo; Oficinas de capacitação, entre outros.
5.2. Coletar Retorno dos Interessados
Criar canais de comunicação para coletar informações sobre a eficiência do plano de gestão de riscos na perspectiva da comunidade. A transparência, confidencialidade e a garantia de privacidade dos colaboradores devem ser princípios fundamentais para a execução dessa atividade.
Para dúvidas sobre LGPD:
Para dúvidas sobre Gestão de Riscos, falar com André ou Lindinalva:
O acesso ao recurso para Gestão de Riscos é realizado por meio do Sistema Privacidade (Solicita) em www.sis.cgu.unicamp.br/solicita.